Ontem fui a Aquidabã, cidade do agreste sergipano, localizada a 92 km da capital Aracaju.
Dia ensolarado, com algumas poucas nuvens escuras pelo céu.
Olhava o povo aglomerado e perambulando pelos estandes das secretarias de governo espalhados ao longo da via central da cidade.
Curiosos, jovens e crianças recolhiam panfletos, folhetos, papéis. Deixavam-se pintar com flores, borboletas, estrelas coloridas.
Ao longo dos discursos no palanque, um pensamento me inquietava. O que fazem os jovens, meninos e meninas de Aquidabã? O que fazem da sua curiosidade? O que fazem da sua inquietação? O que fazem da sua imaginação?
Meninos com olhares adultos, pesadas expressões. Meninas apressando-se para serem mulheres.
Imaginei por alguns instantes que os meninos e meninas de Aquidabã deveriam querer aquelas flores, borboletas e estrelas coloridas. Flores, borboletas e estrelas coloridas que circulavam esgueirando-se entre os discursos, sorrisos e cumprimentos dos visitantes.
sábado, 27 de março de 2010
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