estão nas linhas, o bem, o mal, meu traço
nos gestos e nós que da vida desenlaço
desamarro fios e versos
arreio o tempo em meu passo
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
quinta-feira, 15 de julho de 2010
domingo, 25 de abril de 2010
terça-feira, 20 de abril de 2010
visita íntima
Falo dos dias que visito seu corpo.
São doces, não são?
Deixo meu abandono
em sua carne.
Ah, esse é o nosso baile.
Carrossel em espiral.
Gargalhadas cravadas em escritos de parede,
"o amor que liberta,
preso nas ranhuras desta cela"
São doces, não são?
Deixo meu abandono
em sua carne.
Ah, esse é o nosso baile.
Carrossel em espiral.
Gargalhadas cravadas em escritos de parede,
"o amor que liberta,
preso nas ranhuras desta cela"
terça-feira, 13 de abril de 2010
domingo, 4 de abril de 2010
sábado, 3 de abril de 2010
a minha amiga bagui
biela, banguela, não come galinha à cabidela
biela, bidela
biela, bidela
não come porque é banguela
biela, bidela
biela, bidela
não come porque é banguela
a ponte e o homem
perto daqui tem uma ponte
perto da ponte tem uma estrada
perto da estrada tem uma casa
perto da casa tem um bode
perto do bode tem um homem
que de tão perto da ponte
ficou sem bigodes
perto da ponte tem uma estrada
perto da estrada tem uma casa
perto da casa tem um bode
perto do bode tem um homem
que de tão perto da ponte
ficou sem bigodes
sexta-feira, 2 de abril de 2010
hoje tem
hoje tem
A Banda dos Corações Partidos,
Plástico Lunar.
brincando de dizer diferente
Corações de Plástico na Banda Lunar, Partidos
Partidos na Banda Lunar, Corações de Plástico
...
A Banda dos Corações Partidos,
Plástico Lunar.
brincando de dizer diferente
Corações de Plástico na Banda Lunar, Partidos
Partidos na Banda Lunar, Corações de Plástico
...
terça-feira, 30 de março de 2010
sábado, 27 de março de 2010
Pavor Dos Paraísos
Fagner
Composição: Fagner & CapinamO novo no meu sorriso
É antigo em minha dor
O amargo feito amigo
Sem o brilho do rancor
O sacrifício do riso
Ao frescor dos dentifrícios
É antigo em meu inferno
O pavor dos paraísos
Nada nos interessa
Nada do que preciso
Posso encontrar entre os dentes
Do provisório sorriso
Nada nos interessa
Nada do que preciso
Posso encontrar entre os dentes
Do provisório sorriso
O novo no meu sorriso
É antigo em minha dor
O amargo feito amigo
Sem o brilho do rancor
O sacrifício do riso
Ao frescor dos dentifrícios
É antigo em meu inferno
O pavor dos paraísos
Nada nos interessa ...
a juventude de Aquidabã
Ontem fui a Aquidabã, cidade do agreste sergipano, localizada a 92 km da capital Aracaju.
Dia ensolarado, com algumas poucas nuvens escuras pelo céu.
Olhava o povo aglomerado e perambulando pelos estandes das secretarias de governo espalhados ao longo da via central da cidade.
Curiosos, jovens e crianças recolhiam panfletos, folhetos, papéis. Deixavam-se pintar com flores, borboletas, estrelas coloridas.
Ao longo dos discursos no palanque, um pensamento me inquietava. O que fazem os jovens, meninos e meninas de Aquidabã? O que fazem da sua curiosidade? O que fazem da sua inquietação? O que fazem da sua imaginação?
Meninos com olhares adultos, pesadas expressões. Meninas apressando-se para serem mulheres.
Imaginei por alguns instantes que os meninos e meninas de Aquidabã deveriam querer aquelas flores, borboletas e estrelas coloridas. Flores, borboletas e estrelas coloridas que circulavam esgueirando-se entre os discursos, sorrisos e cumprimentos dos visitantes.
Dia ensolarado, com algumas poucas nuvens escuras pelo céu.
Olhava o povo aglomerado e perambulando pelos estandes das secretarias de governo espalhados ao longo da via central da cidade.
Curiosos, jovens e crianças recolhiam panfletos, folhetos, papéis. Deixavam-se pintar com flores, borboletas, estrelas coloridas.
Ao longo dos discursos no palanque, um pensamento me inquietava. O que fazem os jovens, meninos e meninas de Aquidabã? O que fazem da sua curiosidade? O que fazem da sua inquietação? O que fazem da sua imaginação?
Meninos com olhares adultos, pesadas expressões. Meninas apressando-se para serem mulheres.
Imaginei por alguns instantes que os meninos e meninas de Aquidabã deveriam querer aquelas flores, borboletas e estrelas coloridas. Flores, borboletas e estrelas coloridas que circulavam esgueirando-se entre os discursos, sorrisos e cumprimentos dos visitantes.
domingo, 21 de março de 2010
o primeiro dia
noite sem ver, escura
a cama aconchego, muda
desassosego.
versos grossos
dos dias que vejo aqui
a cama aconchego, muda
desassosego.
versos grossos
dos dias que vejo aqui
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